É muitas vezes conhecida por “ataque” e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e/ou sintomas:
- movimentos bruscos e incontrolados da cabeça e/ou extremidades,
- perda de consciência com queda desamparada,
- olhar vago, fixo e/ou “revirar dos olhos”,
- “espumar pela boca”,
- perda de urina e/ou fezes,
- morder a língua e/ou lábios.
- morder a unha ou dedos
O que fazer
- Afastar todos os objecos onde a pessoa possa se machucar;
- Proteger a vítima contra os traumatismos, amortecendo a cabeça com almofadas ou casacos ou ainda com as mãos;
- Ter o devido cuidado para não colocar os dedos na boca da vítima durante a crise.
- Tornar o ambiente calmo afastando os curiosos;
- Anotar a duração da convulsão;
- Acabada a fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na Posição Lateral de Segurança;
- Manter a criança/jovem num ambiente tranqüilo e confortável;
- Avisar os pais;
- Enviar ao Hospital sempre que:
· for a primeira convulsão
· durar mais de 8 a 10 minutos
· se repetir
- manter as roupas afroxadas
O que não fazer durante uma crise convulsiva
Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma criança com crise convulsiva. Não deve ser feito:
- NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
- NÃO tentar balançar a pessoa Isso evita a falta de ar.
- NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
- NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
- Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
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